quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Parceria agiliza obras do Rio Imboaçu em São Gonçalo



Publicado em: 21/02/2013
Jornal A Tribuna


O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Prefeitura de São Gonçalo darão início na próxima semana ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para recuperar as bacias dos rios Imboaçu e Alcântara. O início das obras foi marcado na manhã de ontem durante encontro com a presidente do Inea, Marilena Ramos, e o prefeito Neilton Mulim, na sede do órgão estadual, no Rio. Os investimentos são da ordem de R$ 465 milhões.
As obras de recuperação ambiental e de controle de inundações na Bacia do Rio Imboaçu consumirão R$ 95 milhões em recursos, beneficiando 250 mil pessoas. Serão 4,5 quilômetros de intervenções que compreendem a desobstrução e alargamento da calha de modo a aumentar a capacidade de escoamento das águas e, consequentemente, minimizar os riscos de transbordamento.
As obras incluem ainda a proteção das margens, substituição de pontes e travessias irregulares que represam o curso d’água, urbanização das vias marginais e reassentamento de 800 famílias que vivem em áreas de risco de inundação e que serão atendidas pelo programa “Minha Casa Minha Vida”. As medidas de infraestrutura serão combinadas com ações de educação e conscientização ambiental como, por exemplo, a coleta seletiva do lixo para evitar que o rio volte a ser poluído depois de recuperado.
“Vamos desassorear e limpar o Rio Imboaçu e recompor as canalizações de esgoto com a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de São Gonçalo, que não funciona por falta de uma rede que conduza até lá os afluentes. Ao mesmo tempo, vamos oferecer alternativas de reassentamento para famílias que hoje estão em áreas de risco de inundação. Ao longo do rio, há 1.796 hectares de áreas alagáveis. Deste total, 795 hectares são de terrenos extremamente vulneráveis às enchentes e que estão ocupados por construções que precisam ser removidas para que o leito possa se expandir na estação das chuvas. As margens do rio serão reflorestadas e nas vias adjacentes serão instalados parques fluviais, jardins e ciclovias, para que não voltem a ser ocupadas irregularmente, explicou Marilene Ramos, acrescentando que as obras deverão ser concluídas em um ano e meio.

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