terça-feira, 23 de novembro de 2010

Planeta passa longe de meta climática para limitar aquecimento global a 2ºC

CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA

Se tudo der certo e todos os países fizerem o máximo para conter emissões de carbono nos próximos anos, o mundo ainda estará longe de cumprir a meta de limitar o aquecimento global a 2ºC.

O quão longe acaba de ser calculado por um grupo internacional de cientistas: 5 bilhões de toneladas de gás carbônico estarão "sobrando" na atmosfera em 2020.

Ou seja, para cumprir o que se comprometeram a fazer na conferência do clima de Copenhague e evitar um possível aquecimento descontrolado da Terra, os países não apenas teriam de endurecer suas metas de corte de emissão como ainda precisariam desligar todo o sistema de transporte do globo.

O recado foi dado hoje pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), num relatório intitulado "The Emissions Gap" ("A Lacuna das Emissões").

O documento será entregue em Helsinque à chefe da Convenção do Clima da ONU, Cristiana Figueres.

Seus autores passaram seis meses avaliando 223 cenários de emissões de CO2 construídos a partir das metas voluntárias de corte de carbono propostas por vários países no Acordo de Copenhague, o pífio documento que resultou da conferência.

O resumo da ópera é que, se a humanidade quiser ter 66% de chance de manter o aquecimento global abaixo de 2ºC no fim deste século, o nível global de emissões em 2020 terá de ser de 44 bilhões de toneladas de CO2 equivalente --ou seja, a soma de todos os gases-estufa "convertidos" no potencial de aquecimento do CO2.

Se nada for feito, as emissões podem chegar a 56 bilhões de toneladas em 2020. "Isso elimina a chance dos 2ºC, e pode nos colocar no caminho de 5ºC de aquecimento em 2100", disse à Folha Suzana Kahn Ribeiro, pesquisadora da Coppe-UFRJ, uma das autoras do relatório.

SEM SOLUÇÃO

A implementação estrita do acordo também não resolve: as emissões globais cairiam para 52 bilhões de toneladas, ainda uma China de distância da meta de 2ºC.

Por "implementação estrita" os pesquisadores querem dizer duas coisas. Primeiro, as nações estão contando duas vezes emissões cortadas na área florestal. Se um país pobre planta florestas para vender créditos de carbono a um país rico, a dedução deveria estar apenas na conta do país rico. Mas costuma estar na de ambos.

"Na própria lei brasileira do clima está escrito que as reduções de emissão podem ser obtidas por MDL [venda de créditos de carbono para nações ricas]", diz Ribeiro.

Outro ponto espinhoso é a venda de créditos em excesso por países como a Rússia, cujas emissões já são menores que as metas de Quioto. O país ficou com créditos sobrando.

FONTE: A FOLHA DE SP

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Curitiba é escolhida a cidade mais verde entre 17 outras da América Latina

A cidade de Curitiba, capital do Paraná, obteve neste domingo a distinção de metrópole mais verde entre outras 17 da América Latina, segundo um estudo sobre meio ambiente apresentado pela empresa alemã Siemens e a unidade de estudos da revista britânica "The Economist".

No marco da Cúpula Climática Mundial de Prefeitos (CCLIMA), realizada no México, se apresentou pela primeira vez o Green City Index (GCI) da América Latina, classificando Curitiba, com 1,7 milhão de habitantes, como a única cidade "muito acima" da média quanto a normas ambientais.

Seguida dela, no segundo dos cinco níveis, ficaram outro grupo de cidades como Bogotá, capital da Colômbia; e Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

Resultados "aceitáveis" na classificação foram obtidos pela colombiana Medellín, Cidade do México, Puebla e Monterrey, Porto Alegre, Quito e Santiago do Chile, colocadas no terceiro nível.

"Abaixo da média", o quarto nível em termos ambientais, ficaram Buenos Aires e Montevidéu, enquanto a mexicana Guadalajara e Lima, capital do Peru, estiveram um nível mais abaixo, "muito abaixo" da média, no nível mais baixo.

O novo índice considerou as variáveis de eficiência energética e emissões de dióxido de carbono (CO2), uso do solo e edifícios, tráfego, resíduos, água, situação das águas residuais, qualidade do ar e agenda meio ambiental de Governo.

O GCI pretende se transformar em um indicador que ajude a conscientizar as autoridades municipais sobre as necessidades de desenvolver políticas sustentáveis, explicaram os responsáveis pelo estudo.

"A ferramenta permitirá às cidades aprender mais de suas respectivas situações e fomentará a troca sobre estratégias eficazes partindo de uma base objetiva", disse Pedro Miranda, executivo da Siemens e diretor do estudo.

Segundo Leo Abruzzese, diretor global da Unidade de Inteligência de "The Economist", "o estudo demonstra que as cidades que seguem uma colocação integral alcançam resultados muito notáveis".

A metodologia do GCI foi empregada pela primeira vez com cidades europeias há um ano em outro estudo apresentado pela Siemens e "The Economist" com o apoio da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Banco Mundial (BM).

Aquela vez se tornou público o resultado em Copenhague dentro da 15ª Conferência das Partes da ONU sobre a Mudança Climática realizada em dezembro de 2009

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Projeto de lei pode aumentar desmate e enfraquecer Ibama

Lalo de Almeida/Folha Imagem

Desmatamento em Alta Floresta (MT); projeto de lei prejudica ambiente e facilitaria concessão de licenças para obras do PAC


O governo quer aprovar no Congresso um projeto de lei que pode aumentar o desmatamento e reduzir o rigor nos licenciamentos ambientais.

O projeto, originário da Câmara e em tramitação no Senado, tira do Ibama o poder de fiscalizar desmates.

O texto original, do deputado Sarney Filho (PV-MA), regulamenta o artigo 23 da Constituição, que divide entre União, Estados e municípios a competência para agir na proteção do ambiente.

Mas uma emenda de última hora, de deputados da Amazônia, diz que a fiscalização ambiental só poderá ser feita pela esfera licenciadora. "Como são os Estados que licenciam desmatamento, se o cara podia desmatar 2 hectares e desmata 10, só quem vai poder multá-lo é o Estado", diz Nilo Dávila, do Greenpeace. "Vai ser uma chuva
de processos."


O projeto de lei também determina que obras de impacto ambiental regional poderão ser licenciadas pelos Estados. Hoje o licenciamento é prerrogativa do Ibama.

O governo tem interesse na lei porque ela facilita a concessão de licenças para obras do PAC, como estradas -cujo impacto é muitas vezes limitado a um Estado.

Por isso, na semana passada, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) elencou o projeto na lista das cinco prioridades do governo para votação no Senado neste fim de ano.

Ambientalistas afirmam que delegar aos Estados o licenciamento de obras de grande impacto ambiental é um equívoco, já que os órgãos ambientais estaduais muitas vezes não têm capacidade e estão mais sujeitos a ingerências políticas.

O projeto está com o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que deve dar um parecer sobre a lei em breve.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/831746-projeto-de-lei-pode-aumentar-desmate-e-enfraquecer-ibama.shtml
CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA

sábado, 13 de novembro de 2010

Egito transforma deserto em florestas utilizando água reaproveitada

O governo egípcio desafia a natureza ao regar áreas desérticas com água reaproveitada para convertê-las em florestas, cujas superfícies já equivalem ao território do Panamá.

A diferença verificada após a intervenção humana é significativa. Onde antes havia uma paisagem desértica e inóspita, agora há áreas verdes cobertas de árvores de alto valor econômico como álamos, papiros e eucaliptos.

Tudo isso foi possível graças à água que utilizam, poluem e desperdiçam todos os dias os 80 milhões de egípcios. Ironicamente, esta é a melhor opção para as chamadas "florestas feitas à mão".

"A água residual pode transformar o que não é fértil, como o deserto, em algo fértil, já que contém nitrogênio, micronutrientes e substâncias orgânicas ricas para a terra", disse à agência de notícias Efe o professor do Instituto de Pesquisa de Solo, Água e Ambiente Nabil Kandil, especializado na análise de terrenos desérticos adequados para o florestamento.

A opinião é compartilhada pelo professor do Departamento de Pesquisa de Contaminação da Água, Hamdy el Awady, que até ressalta a superioridade das plantas regadas com água reaproveitada.

"Esse tipo de água tem muito mais nutrientes do que a água tratada e, por isso, é uma fonte extra de nutrição que pode fazer com que as plantas resistentes aos climas hostis cresçam mais rápido e, inclusive, tenham folhas mais verdes", explica El Awady.

DESERTO É MAIORIA

Os dois professores sabem bem da importância de equilibrar a oferta e a demanda em um país que produz 7 milhões de metros cúbicos de água residual ao ano e que, ao mesmo tempo, tem 95% de seu território coberto por desertos estéreis ou com pouca vegetação.

Ao todo, há 34 florestas ao longo do país, localizadas em cidades como Ismailia e Sinai, no norte, e em regiões turísticas do sul, como Luxor e Assuã, num total de 71,4 mil quilômetros quadrados que equivalem à superfície total do Panamá.

De acordo com o governo egípcio, há outras dez florestas em processo de "construção", em uma área de 18,6 mil quilômetros quadrados.

Os mais de 71 mil quilômetros quadrados de floresta plantados até agora são resultado das análises de solo, clima e água que possibilitaram a escolha das espécies de árvores capazes de sobreviver em condições extremas.

"A boa notícia é que as plantas são seletivas. São elas que selecionam a quantidade de água e os nutrientes necessários para sobreviver", explica El Awady.

A maioria das espécies cultivadas até agora é de árvores como álamos, papiros, casuarinas e eucaliptos, semeadas para responder à demanda de madeira do país, além de plantas para produzir biocombustíveis como a jatrofa e a jojoba, e para fabricar óleo, como a colza, a soja e o girassol.

Para Kandil, estes resultados são a prova de que o problema não é a terra, pois no Egito há de sobra, mas de onde extrair a água. Obtê-la das estações de tratamento primário --onde são eliminados os poluentes sólidos-- foi a saída mais barata, especialmente porque os sistemas de irrigação que transportam e bombeiam o líquido são os mesmos utilizados há anos pelos camponeses egípcios.

Apesar desta água exigir precaução devido à presença de poluentes e aos impactos da mudança no ecossistema para a biodiversidade sejam desconhecidos, o projeto, implementado pelo Ministério de Agricultura em parceria com o de Ambiente, parece ter obtido sucesso.

De acordo com Kandil, as "florestas feitas à mão" não só combatem as secas, a desertificação e a erosão. "[Elas] aproveitam a água residual, maximizam o benefício para os agricultores e satisfazem as necessidades de madeira do Egito, gerando benefícios econômicos para o país", acrescenta.

FONTE: DA EFE
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/827675-egito-transforma-deserto-em-florestas-utilizando-agua-reaproveitada.shtml

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mortes por dengue aumentam 90% de janeiro a outubro, segundo Ministério da Saúde



Dados do ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (11) mostram que até o dia 16 de outubro, foram registradas 592 mortes em decorrência da dengue, o que representa um aumento de quase 90% em relação ao mesmo período de 2009, quando houve 312 vítimas. O total de casos notificados este ano foi de 936.260 casos de dengue clássica, quase o dobro do ano passado. Do total, 14.342 foram classificados como graves.

Em coletiva à imprensa, o ministro José Gomes Temporão divulgou os resultados do último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Lira). A pesquisa, que este ano contou com a participação de 300 municípios, mostra que 15 deles estão em situação de risco de surto de dengue.

Onze dos municípios em risco estão na Região Nordeste, 3 no Norte e 1 no Sudeste do país (veja tabela abaixo). Em 2009, quando o Lira contou com os dados de 161 municípios, havia cinco em estado de risco, determinado por índice de infestação por larvas acima de 4% nos imóveis pesquisados.

O Lira 2010 mostra que 123 municípios estão em estado de alerta, ou com índice de infestação entre 1% e 3,9%. Em 2009, 109 estavam nessa situação.

Somando-se os municípios em situação de risco e estado de alerta, pode-se concluir que 46% dos municípios apresentam problemas. O restante, ou 162 municípios, tem resultado satisfatório, ou seja, índice de infestação inferior a 1%, entre eles São Paulo e Belo Horizonte.

Capitais

Entre as capitais, duas estão em situação de risco: Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO). Onze, em situação de alerta: Salvador, Palmas, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Goiânia, Aracaju, Manaus, Boa Vista, Fortaleza e Vitória. "Essas cidades merecem total atenção, pois qualquer descontinuidade nas ações de controle pode alterar o quadro para situação de risco", afirmou o ministro, lembrando que nas últimas eleições a interrupção de ações pelos novos gestores agravou o cenário no país.

Dengue: municípios em situação de risco
Município Índice Lira 2009 Índice Lira 2010
Afogados da Ingazeira (PE) não disponível 11,7
Ceará-Mirim (RN) não disponível 11,4
Bezerros (PE) não disponível 10,2
São Miguel (RN) não disponível 8,5
Serra Talhada (PE) não disponível 8,2
Rio Branco (AC) 3,9 6,5
Ilhéus (BA) 4,7 6,3
Floresta (PE) não disponível 5,7
Simões Filho (BA) 3,2 5,3
Mossoró (RN) 4,2 4,6
Porto Velho (RO) 2,6 4,4
Caicó (RN) não disponível 4,2
Camaragibe (PE) 2,7 4,1
Caetanópolis (MG) não disponível 4,0
Epitaciolândia (AC) 3,4 4,0

Outras dez capitais apresentam índice satisfatório: Macapá, São Luís, Teresina, João Pessoa, Brasília, Campo Grande, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte e São Paulo. E quatro (Belém, Natal, Curitiba e Cuiabá) ainda estão consolidando os dados.

Em São Paulo, 33 municípios enviaram os dados até o momento. Ao todo, oito cidades (Andradina, Barretos, Bauru, Cubatão, Ribeirão Preto, São Sebastião, Taubaté e Tupã) estão em estado de alerta para a dengue. Os demais tiveram seus resultados satisfatórios. No ano passado, das dez cidades em risco de surto, duas eram do estado: Barretos e Presidente Prudente. Este ano, os municípios conseguiram melhorar seus índices, passando para alerta e satisfatório, respectivamente.

Causas

O ministro ressaltou que, além do alto percentual de municípios com índice superior a 1% de infestação em 2009, o cenário este ano teve como agravante o retorno do vírus tipo 1 da dengue, que havia predominado no final dos anos de 1990.

Nas regiões Norte e Nordeste, os índices de infestação tiveram maior relação com o abastecimento de água. No Centro-Oeste, o lixo foi o problema predominante. Já no Sul e no Sudeste, os depósitos domiciliares são a principal fonte de focos do mosquito.

Campanha

Além da divulgação dos dados, Temporão anunciou a estratégia de comunicação para a campanha de combate à dengue 2010/2011. O principal objetivo foi reforçar o tom de alerta nas peças de TV e rádio, com depoimentos de pessoas que tiveram dengue e a lembrança de que a doença pode levar à morte.

A renovação de conceito e de estratégia partiu de uma pesquisa de opinião que revelou uma resistência das pessoas em mudar seu comportamento, embora 96% saibam quais os sintomas da dengue e como fazer para combater o mosquito transmissor. A mensagem de 2009, “Brasil unido contra a dengue”, foi substituída por outra, que reforça a responsabilidade do cidadão: “Dengue: se você agir, podemos evitar”.

Risco Dengue

As informações do Lira 2010 serão incluídas no Risco Dengue, nova ferramenta de avaliação lançada pelo Ministério em setembro.

Para o verão de 2011, o Risco Dengue aponta dez estados brasileiros com risco muito alto de epidemia: Amazonas, Amapá, Maranhão, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro. Estes estados receberão a visita do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, nas próximas semanas, para mobilizar gestores e profissionais de saúde e veículos de comunicação.

FONTE: Ciência e Saúde - Da Redação UOL
Ciência e Saúde4@UOLCiencia #UOL

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Encontro das Águas é tombado definitivamente pelo Iphan


Liége Albuquerque - O Estado de S. Paulo

O Encontro das Águas, fenômeno que forma o rio Amazonas, foi tombado em decisão unânime dos 22 membros do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na tarde desta quinta-feira, 4, no Rio. Segundo a decisão, ficam protegidos os dez quilômetros contínuos do encontro das águas pretas do rio Negro e das barrentas do Solimões, além de trinta quilômetros quadrados em seu entorno.

A empresa que estava construindo o Porto das Lajes, projeto orçado em R$ 22 milhões a 2,4 quilômetros do fenômeno, entrou com questionamentos ao tombamento há quinze dias, mas as impugnações foram rejeitadas. A reportagem procurou o responsável pela Lajes Logística, Laurits Hansen, mas não obteve retorno dos telefonemas.

A obra está parada desde junho, por falta de licenciamento ambiental do órgão estadual. O tombamento, contudo, não inviabiliza a obra, mas faz com que qualquer construção na área tombada seja obrigatoriamente autorizada pelo Iphan, além do já necessário aval de órgãos ambientais.

Conforme o texto do tombamento "toda nova intervenção que possa interferir nos valores arqueológicos, etnográficos e paisagísticos do bem deverão passar pela avaliação prévia do Iphan".

A área delimitada pelo tombamento abrange a Ilha de Xiborena, a comunidade Terra Nova, além dos bairros Mauazinho e Colônia Antonio Aleixo, o Lago do Aleixo e matas próximas. A empresa que quer construir o porto, alvo de protestos de organizações não governamentais em Manaus, tem o capital social formado em 70% pela Log-In Logística S. A. (uma das acionistas é a Vale do Rio Doce) e os outros 30% da empresa Juma Participações S. A. (de propriedade da distribuição local da Coca-Cola).

O porto tem o apoio das empresas da Zona Franca de Manaus, beneficiadas diretamente com a construção, projetada confortavelmente nos fundos da maioria das grandes indústrias. Para o pesquisador do Departamento de Biologia Aquática do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Geraldo Mendes dos Santos, o ideal seria a construção ser transferida para alguns quilômetros a mais para longe do Encontro das Águas, ao longo da extensa margem do rio Negro nos arredores de Manaus, para preservar de possível derramamento de óleo em importante área de desovas de peixes como o jaraqui e matrinxã.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,encontro-das-aguas-e-tombado-definitivamente-pelo-iphan,634748,0.htm



Em defesa do clima

https://www.youtube.com/watch?v=QKnBGpo2MAE