quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Curso ajudará profissionais da Educação de SG a tratar da diversidade e gênero em sala de aula


A Secretaria Municipal de Educação (SEMED) de São Gonçalo inicia na próxima segunda-feira (23/11) o curso Dinâmica cultural e valorização da diversidade: a importância de se falar em gênero, sexualidade e relações étnico-raciais na escola. Desenvolvida pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com o apoio da Fundação Verde Herbert Daniel, a formação tem como objetivo contribuir para a formação e sensibilização de professores e profissionais da educação pública no entendimento da diversidade e de uma cidadania plena a todos os estudantes, nas temáticas transversais de gênero, orientação sexual e raça/etnia. 

"Episódios de intolerância por orientação sexual e gênero e por cor/etnia -- ocorridos na forma da homofobia, do racismo e da violência contra a mulher tanto na sociedade como dentro das escolas -- chamam a atenção para o grau de desinformação da população brasileira em relação à diversidade cultural, étnica e sexual existente no Brasil em virtude do baixo investimento na educação e formação de alunos e de profissionais da Educação nas temáticas da sexualidade, do gênero e das relações étnico-raciais. Daí a relevância de realizar este curso de formação, porque, afinal, são questões que fazem parte da vida e estão presentes na escola", avalia o ativista e professor Well Castilhos, coordenador do projeto, presidente do Grupo Liberdade LGBT/Santa Diversidade e pesquisador da UERJ.

"As questões que estão no bojo da diversidade fazem parte da vida e são assuntos que atravessam o ambiente escolar. Incorporar o debate de Gênero e Diversidade na formação dos/as professores/as é o caminho mais eficiente e promissor para um mundo sem intolerância", ressaltou a secretária municipal de Educação de São Gonçalo, Vaneli Chaves. 

As aulas vão até março de 2016 e serão ministradas por diferentes professores especialistas nas temáticas citadas. As inscrições serão realizadas no dia da aula inaugural, que ocorrerá na segunda-feira (23/11), com inicio às 9h na UERJ campus São Gonçalo. O Curso terá carga horária total de 40 horas, divididas entre 8 encontros e estudos dirigidos. A UERJ concederá certificados a quem tiver frequência integral. 

Para a coordenadora de Educação Integral na SEMED, professora Shirlei Victorino, a escola é um microcosmo da sociedade. 

"A escola é um espaço de promoção e valorização das diversidades que enriquecem a sociedade brasileira. Dessa forma, trabalhar com essas questões, no âmbito de uma educação para os direitos humanos, é fundamental. O curso nos permitirá refletir sobre possibilidades de intervenção pedagógica quanto a questões que envolvem preconceito e discriminação no cotidiano escolar".

"Observa-se no país a persistência de situações de desigualdades salariais entre homens e mulheres, baixa representatividade feminina nas esferas do poder e na política, e altas taxas de assassinatos de homens jovens (especialmente os negros das periferias) e de violência e discriminação contra pessoas LGBT. E uma mudança nesse quadro só será possível através da Educação", conclui a supervisora do projeto Dora Cordeiro, Secretária Nacional da Diversidade e Direitos Humanos do Partido Verde (PV).

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

As mulheres do Partido Verde Promovem encontro internacional no Rio

As mulheres do Partido Verde do Brasil reunidas no Rio de Janeiro no I Encontro Internacional do PV Mulher elaboram a presente Moção de Repudio ao deputado federal Evandro Gussi do PVSP  pelos motivos que seguem:

O deputado votou favoravelmente ao parecer do relator do PL 6583/13, que dispõe sobre o Estatuto da Família, que só reconhece como família o núcleo formado a partir da união entre um homem e uma mulher.

O mesmo deputado apresentou relatório com substitutivo ao já péssimo PL 5069/13, de autoria do deputado Eduardo Cunha.

Nós, mulheres do Partido Verde reconhecemos como família qualquer núcleo que se forme a partir do amor.

Nós, mulheres do PV não aceitamos o retrocesso relativo às leis que nos protegem contra a violência.

Não aceitamos que nossa palavra não baste.

Não aceitamos ter que fazer exame de corpo de delito no IML, além de ocorrência policial, para confirmar nossa declaração de que fomos estupradas.

Não aceitamos que os profissionais de saúde que orientarem como proceder em caso de desejo de abortar após estupro possam ser penalizados.

Não aceitamos que partam do princípio que as mulheres sejam mentirosas, que inventem estupros para conseguir métodos anticoncepcionais e o próprio aborto.

Não aceitamos leis feitas por homens que legislam sem conhecimento de causa, sem respeito e com arrogância.

Nós, mulheres do Partido Verde não aceitamos que o deputado Evandro Gussi estupre nosso programa!

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2015

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