Matéria: Jornal Extra
O aumento da passagem dos ônibus municipais de São Gonçalo, autorizado pelo prefeito Neilton Mulim na última quinta-feira, tem deixado muitos usuários irritados. Além de terem que enfrentar o peso do reajuste de R$ 2,80 para R$ 3,10, os passageiros estão se sentindo enganados com a promessa feita pelo prefeito, durante a campanha eleitoral, de fixar a tarifa em R$ 1,50.
— Vou passar a gastar por mês uma média de R$ 300. É muita coisa para quem trabalha tanto e ganha tão pouco. Não é possível que esses governantes continuem nos tratando como se fôssemos idiotas. Só seria justificado o aumento se o serviço fosse de boa qualidade, mas isso está longe de ser realidade — desabafou o pintor José Carlos Francisco, de 53 anos, que pega cerca de quatro conduções por dia.
O professor Adilson Silva Júnior, de 25 anos, é outro que carrega o sentimento de ter sido ludibriado com o novo valor, em vigor desde sexta:
— Eu e muita gente acreditamos que a passagem ia diminuir. Nos fizeram ter esperança e depois nos apunhalaram com esse aumento. Não vou levar mais de 10 minutos para chegar em casa e pago a mesma coisa que alguém que vai para o outro lado da cidade. Isso é ridículo.
Justiça manda retirar vans
O aumento das passagens chega com outra notícia: o desembargador Alexandre Câmara, do Tribunal de Justiça do Rio, determinou, no último dia 12, que o prefeito de São Gonçalo retire de circulação todos os veículos do transporte alternativo.
O magistrado entendeu que o decreto assinado por Mulim — que permitia a circulação de vans — fere as normas do município que dá ao sindicato das empresas de transportes rodoviários o direito de explorar o serviço de transporte coletivo na cidade.
Mesmo com a decisão, que garante a apreensão de veículos que estiverem circulando, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, muitas vans transportavam passageiros normalmente nesta segunda-feira.
A prefeitura informou que o aumento seguiu os índices previstos em lei e que faz constantes fiscalizações para garantir a qualidade do serviço dos ônibus. Sobre as vans, disse não ter sido notificada.
O aumento da passagem dos ônibus municipais de São Gonçalo, autorizado pelo prefeito Neilton Mulim na última quinta-feira, tem deixado muitos usuários irritados. Além de terem que enfrentar o peso do reajuste de R$ 2,80 para R$ 3,10, os passageiros estão se sentindo enganados com a promessa feita pelo prefeito, durante a campanha eleitoral, de fixar a tarifa em R$ 1,50.
— Vou passar a gastar por mês uma média de R$ 300. É muita coisa para quem trabalha tanto e ganha tão pouco. Não é possível que esses governantes continuem nos tratando como se fôssemos idiotas. Só seria justificado o aumento se o serviço fosse de boa qualidade, mas isso está longe de ser realidade — desabafou o pintor José Carlos Francisco, de 53 anos, que pega cerca de quatro conduções por dia.
O professor Adilson Silva Júnior, de 25 anos, é outro que carrega o sentimento de ter sido ludibriado com o novo valor, em vigor desde sexta:
— Eu e muita gente acreditamos que a passagem ia diminuir. Nos fizeram ter esperança e depois nos apunhalaram com esse aumento. Não vou levar mais de 10 minutos para chegar em casa e pago a mesma coisa que alguém que vai para o outro lado da cidade. Isso é ridículo.
Justiça manda retirar vans
O aumento das passagens chega com outra notícia: o desembargador Alexandre Câmara, do Tribunal de Justiça do Rio, determinou, no último dia 12, que o prefeito de São Gonçalo retire de circulação todos os veículos do transporte alternativo.
O magistrado entendeu que o decreto assinado por Mulim — que permitia a circulação de vans — fere as normas do município que dá ao sindicato das empresas de transportes rodoviários o direito de explorar o serviço de transporte coletivo na cidade.
Mesmo com a decisão, que garante a apreensão de veículos que estiverem circulando, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, muitas vans transportavam passageiros normalmente nesta segunda-feira.
A prefeitura informou que o aumento seguiu os índices previstos em lei e que faz constantes fiscalizações para garantir a qualidade do serviço dos ônibus. Sobre as vans, disse não ter sido notificada.