sábado, 22 de dezembro de 2012

Prefeito eleito promete mudanças na administração do município

Por: Soraya Batista 20/12/2012



Cargos comissionados e secretarias podem ser extintos. Neilton Mulim afirma que prefeitura acumulou déficit milionário na área da saúde e anuncia ônibus com tarifa a R$ 1,50


O prefeito eleito de São Gonçalo, Neilton Mulim, revelou que seu primeiro ato de governo será enxugar a máquina administrativa. Ele também afirmou que irá lutar para reduzir a passagem de ônibus para R$ 1,50 e que o município acumulou dívidas de R$ 80 milhões só na área de saúde, além de perder verbas do governo federal de R$ 6 milhões destinados à educação, por incapacidade técnica em gerenciar projetos do setor.
De acordo com Mulim, o primeiro ato de governo será mandar uma mensagem para a Câmara de Vereadores extinguindo cargos comissionados e secretarias e fundindo pastas. Ele acredita que muita gente achará que não é uma “medida muito simpática”, porém ele afirma que é necessária para o equilíbrio financeiro do município.
“A prefeitura está inchada e a gente precisa promover uma gestão que seja viável, a título de ações que venham beneficiar a população. A expectativa da população é muito grande, então a gente vai ter que tomar essas medidas”, afirmou. 
Entre as secretarias que serão extintas está a Projetos Especiais, que, segundo Mulim, não funcionou no governo, tendo em vista o não aproveitamento das emendas parlamentares que destinavam verbas para município, além de falta de projetos que garantissem a aplicação em São Gonçalo de recursos federais.
“Foram devolvidos ao governo federal, em novembro, R$ 6 milhões destinados à educação por falta de condições técnicas para implementar projetos e isso não pode acontecer. Então nós vamos fazer da Secretaria de Projetos Especiais uma subsecretaria do Planejamento, mas com elenco de técnicos no bojo dessa subsecretaria. Técnicos preparados para desenvolver  projetos e para se relacionar com o governo do estado e governo federal, para que a gente não perca recursos”, destacou Mulim.
Dívida – O prefeito eleito também revelou que herdará vários problemas do atual governo e que irá assumir a prefeitura no vermelho em relação à saúde. Os números ainda não são oficiais, porém ele estima que a dívida já ultrapasse o valor de R$ 80 milhões. 
“Recentemente entramos no Ministério Público para que tivéssemos acesso à Fundação de Saúde, porque, até o momento, não nos foi passada nenhuma informação oficial. Já temos a liminar e aí a Fundação vai ter que se colocar com a comissão para a gente poder conhecer as nuances existentes ali e os problemas que certamente não são pequenos.”, afirmou.
Passagem - Outro problema que também deverá ser enfrentado por Mulim será referente ao preço das passagens de ônibus. Uma das promessas de campanha foi a de reduzir as tarifas do transporte público, no entanto ele estaria enfrentando uma resistência do atual governo.
“O atual governo está deixando uma receita pronta para que, a partir de janeiro, a passagem vá para R$ 3,00. Nós estamos conversando com os empresários, para que não façam isso, mas ela está deixando uma receita pronta para tentar desconstruir o nosso plano de governo”, afirma o prefeito eleito.
Mulim revelou que pretende, gradativamente, diminuir o valor da passagem até chegar a R$ 1,50, tanto no transporte complementar quanto no transporte coletivo. Ele afirmou que não vai abrir mão da redução e que a prefeitura irá subsidiar esse recurso. 
“Estamos convidando os empresários para uma parceria, para o bem da população. Vamos, juntos, definir metas que são importantes para a população. Quero fazer uma relação de harmonia, promover uma relação boa, mas focando o bem estar da população”, assegurou Mulim. 
Encontros - Para governar com sucesso São Gonçalo, Mulim acredita que é fundamental uma aproximação com os governos federal e estadual. Ele já se encontrou com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, com os secretários de Meio Ambiente, Carlos Minc, de Saúde, Sérgio Cortes, e já tem encontros marcados com o ministro do Trabalho, Brizola Neto, e com o ministro dos Esportes, Aldo Rabelo.
“Já temos um canal de relacionamento com a Dilma, através da bancada do Rio de Janeiro, que hoje está solidária a São Gonçalo. Estamos buscando esses contatos, não podemos governar sozinhos, independente de questões partidárias. Os governantes, em nível de estado e em nível federal, têm essa grandeza de entender que a população fez a sua escolha, uma escolha democrática e que essa escolha deve ser respeitada. Eu não vou  dispensar apoio de nenhum governo, pelo contrário, estou buscando esse apoio”, concluiu.


Fonte: Jornal O Fluminense


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Diplomação do prefeito e vereadores de São Gonçalo

                                          Vereador Amarildo Aguiar (PV) recebe diploma
                                 Vereador amaril Aguiar (PV) recebe cumprimentos do prefeito

                                    Deputada Estadual, Graça Matos (PMDB), Dora Cordeiro, pres. do PVSG,      Vereador Amarildo Aguiar (PV) e sua esposa Hilma

                                              Dora Cordeiro e o prefeito Neilton Mulim





O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE_RJ) diplomou, nesta quarta-feira (19.12), o prefeito eleito de São Gonçalo, Neilton Mulim, sua vice, Mariângela Valviesse, além dos vereadores eleitos e os suplentes, em solenidade realizda no SESC.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Um atentado à legislação ambiental estadual!



 
Para quem ainda não sabe, o Governo do Estado do Rio enviou, ontem, um projeto de lei muito perigoso e com armadilhas para a área ambiental, que podem levar à desmoralização do sistema em vigor e a retrocessos graves.
 
O PV-RJ já tem comentado este assunto nas mídias sociais e está estudando a possibilidade de apresentar um substitutivo ou emendas.
Só que tudo fica mais complicado por que o Governo quer que o projeto seja votado a toque de caixa, hoje, daqui a pouco.
 
Entre os inúmeros itens que contestamos está a autorização para o Governo receber o dinheiro das medidas compensatórias e dar quitação por elas, em vez do empreendedor ter de compensar as zonas e populações sacrificadas com seu empreendimento.
 
Além desta questão ligada aos impactos que sofrem os que estão mais próximos aos empreendimentos, saltam aos olhos a falta de preocupação com as comunidades de povos tradicionais e questões financeiras que têm tudo para se tornarem graves se não forem melhor discutidas e regulamentadas.
 
Mas o pior é que o projeto é praticamente uma ode à falta de transparência e à avaliação democrática e participativa de empreendimentos, processos e projetos que podem afetar direta ou indiretamente, em variadas proporções comunidades inteiras ou áreas de todos os tamanhos, dependendo do grau de ataque aos ambientes.
 
Os deputados do Partido Verde estão dedicando toda a atenção ao tema e buscando influir, na medida de suas forças políticas, para que, no mínimo, a população e a própria Assembléia Legislativa tenham mais tempo para analisar a matéria e propor as devidas modificações.

Em defesa do clima

https://www.youtube.com/watch?v=QKnBGpo2MAE