quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dez dicas sobre voluntariado

A prática do voluntariado já se firmou na sociedade como uma forma de contribuir com quem precisa, da maneira que cada um puder. Seja uma vez por ano ou diariamente, milhares de pessoas tem ajudando a tornar o mundo um lugar mais justo e sustentável. Mas o voluntariado ainda carrega alguns mitos e as dúvidas são frequentes para aqueles que querem se candidatar. Por isso, confira essas dez dicas sobre voluntariado e faça a sua parte!

1. Todos podem ser voluntários

Trabalho voluntário é uma experiência aberta a todos. Não é só quem é "especialista" em alguma coisa que pode ser voluntário. Muito pelo contrário: todos podem contribuir, a partir da idéia de que o que cada um faz bem, pode fazer bem a alguém. O que conta é a motivação solidária, o desejo de ajudar, o prazer de se sentir útil. Muitos profissionais preferem colaborar em áreas fora de sua competência específica, exatamente para se abrir a novas experiências e vivências.

2. Trabalho voluntário é uma via de mão dupla: o voluntário doa e recebe

Voluntariado não tem nada a ver com obrigação, com coisa chata, triste, motivada por sentimento de culpa. Voluntariado é uma experiência espontânea, alegre, prazerosa, gratificante. O voluntário doa sua energia, tempo e talento, mas ganha muitas coisas em troca: contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de viver outras situações, aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.

3. Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária

Trabalho voluntário não é uma atividade fria, racional e impessoal. É contato humano, oportunidade para se fazer novos amigos, intercâmbio e aprendizado. Este sentimento de estar sendo útil a alguém é uma motivação fortíssima para o envolvimento de pessoas como os idosos, aposentados e portadores de deficiências, que a sociedade tende a desvalorizar e considerar inúteis

4. No voluntariado, todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade

A ação voluntária visa a ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas sociais, melhorar a qualidade de vida da comunidade. Seu sentido é eminentemente positivo: ao mobilizar energias, recursos e competências em prol de ações de interesse coletivo, o voluntariado reforça a solidariedade social e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e humana.

5. Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade

O voluntariado não compete com o trabalho remunerado nem com a ação do Estado. Sua função não é tapar buracos nem apenas compensar carências. Uma sociedade participante e responsável, capaz de agir por si mesma, não espera tudo do Estado, mas tampouco abre mão de cobrar do governo aquilo que só ele pode fazer.

6. As formas de ação voluntária são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário

Tradicionalmente, no Brasil, o voluntariado se concentrou na área de saúde e no atendimento a pessoas carentes. O reconhecimento da urgência de ações nessas áreas não é contraditório com a valorização de novas possibilidades de voluntariado nas áreas de educação, atividades esportivas e culturais, proteção do meio ambiente, etc. Cada necessidade social é uma oportunidade de ação voluntária. Basta olhar em volta e dar o primeiro passo.

7. Voluntariado é ação

O voluntário é um pessoa criativa, decidida, solidária. No trabalho voluntário, não há cartórios nem monopólios. Não há hierarquia de prioridades. Não é preciso pedir licença a alguém, antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz.

8. Cada um é voluntário a seu modo

Alguns são capazes individualmente de identificar um problema, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo. Grupos de vizinhos, de amigos, de estudantes ou aposentados, de colegas de trabalho que se mobilizam para ajudar pessoas e comunidades. Por vezes, é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa. No voluntariado é assim: não há fórmulas nem receitas a serem seguidas.

9. Voluntariado é escolha

Cada um contribui, na medida de suas possibilidades, com aquilo que sabe e quer fazer. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente. Cada compromisso assumido, no entanto, é para ser cumprido.

10. Voluntariado é um fenômeno mundial

A escolha do ano de 2001, pelas Nações Unidas como Ano Internacional do Voluntariado, representa o reconhecimento internacional do voluntariado como fenômeno contemporâneo e global. Esta celebração é uma oportunidade a ser aproveitada para consolidar o voluntariado no Brasil como componente essencial de uma sociedade cada vez mais democrática e participativa.

Fonte: Guia do Voluntariado, da Associação Tertio Millennio, de autoria de Miguel Darcy de Oliveira.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Gabeira faz caminhada em São Gonçalo


Esta foto pertence a
Galeria de gabeira43 (654)Foto mais recente →

O candidato ao governo do Rio, Fernando Gabeira (PV), participou de uma caminhada nesta quarta-feira (29.09), em São Gonçalo. Gabeira esteve no bairro de Alcântara acompanhado de uma de suas filhas, a surfista Maya Gabeira, da presidente do PV de São Gonçalo, Dora Cordeiro e dos candidatos a deputados federais e estaduais do município.

Gabeira disse que pretende construir uma linha de metrô ligando o Rio de Janeiro a Itaboraí, na região metropolitana do Rio. Além da linha do metrô, Gabeira afirmou que se for eleito vai implantar um novo sistema de transporte com barca para atender o município de São Gonçalo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Desenvolvimento Sustentável

''Todos precisam ajudar a encontrar soluções para tornar o mundo mais sustentável''

Kate Dohring, Curadora do Fórum de Sustentabilidade do Festival SWU - Começa com Você

Como atrair jovens para o tema da sustentabilidade de uma maneira que não seja enfadonha? O festival de música SWU - Começa com Você tentará vencer esse desafio nos dias 9, 10 e 11 de outubro. Além dos muitos shows que ocorrerão, está programado um Fórum Global de Sustentabilidade com 24 palestrantes, a maior parte do exterior, nos três dias.

Entre eles estão empresários como Tom Szaky, fundador da empresa de reciclagem TerraCycle; a estilista Linda Loudermilk, que montou uma certificação de moda sustentável; Jeff Corwin, produtor vencedor do Emmy e apresentador de várias séries do Animal Planet; Tom Gueterbock, que produz jogos de videogame; e o músico Marcelo Yuka.

A curadora do fórum é Kate Dohring, fundadora da Wealth Living and Giving. As vagas são limitadas e é preciso participar de concurso para assistir às palestras, no site swu.com.br.

Em que momento ocorrerá o fórum?

As atividades do fórum vão começar ao meio-dia e se estendem até as 14h40. Os shows ocorrerão depois disso e muitos dos palestrantes vão querer ver as apresentações musicais.

E qual é a importância de reunir pessoas tão diferentes para debater no SWU?

A ideia é mostrar que a sustentabilidade está na nossa vida diária e todos têm o seu papel para tornar o mundo mais sustentável. Todo mundo precisa ajudar a encontrar as soluções. Queremos que o evento seja algo fácil de entender e conjugue entretenimento, educação e ativismo. É por isso que quisemos trazer artistas, cineastas, cientistas e líderes empresariais. O fórum será uma oportunidade para começarmos um diálogo, que deve ter continuidade depois.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100926/not_imp615419,0.php
26/09/2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010



Os Verdes do Rio de Janeiro estão convocados para participar amanhã (25.09) do Abraço Verde. O objetivo do PV é mostrar ao país qual o número (43) que o militante digitará nas urnas no dia 3 de outubro. A idéia é fazer banners de gente em várias cidades ao mesmo tempo.

Aqui no Rio o espaço escolhido para a manifestação de apoio é a Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão. A concentração está marcada para 12h e a montagem do banner humano com o Número 43 às 13h, com as ilustres presenças de Marina Silva, Gabeira e de nossos candidatos proporcionais.

Solicitamos a atenção de todos no sentido de usarmos roupas brancas, afim de obtermos um melhor contraste com o gramado da Quinta.


Participe você também. Rumo ao Segundo Turno!

Partido Verde / Movimento Marina Silva / Voluntários do Rio de Gabeira

Circuito Tela Verde

Desenvolvimento X Preservação da Natureza. Será que estas metas estão de lados opostos na balança do século XXI?

A Terra caminha rumo ao esgotamento dos recursos naturais, a produção de lixo cresce a ritmo galopante e o aquecimento global já é uma realidade. Mas ainda existem aqueles que lutam por um novo tempo e apostam no desenvolvimento e crescimento econômico em sintonia com a sustentabilidade.

E para dar continuidade a esse pensamento apostando na mudança da atual situação, na última quinta-feira (23.09)aconteceu a exibição da Mostra Nacional de Produção Audiovisual, denominada Circuito Tela Verde, no Município de São Gonçalo.

A exibição do Circuito Tela Verde ocorreu no Centro de Educação Ambiental Protetores da Vida, localizado na Rua Alfredo Bahiense, nº 127, bairro do Porto do Rosa. Alunos do Centro Educacional Monte Serrate estavam presentes e assistiram vários filmes e o curta-metragem "SID SEMENTINHA". A Mostra tem como objetivo despertar e conscientizar os estudantes para conservação do planeta.

Silvia Balthazar

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Fundação Leão XIII vai ser arborizada



A Prefeitura Municipal de São Gonçalo, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, por intermédio da Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF - e a Unidade de Saúde da Família - USF, vai plantar espécies nativas da Mata Atlântica no entorno da Fundação Leão XIII, na Brasilândia.

A idéia é preservar o meio ambiente colaborando com a melhoria da qualidade de vida dos moradores que usam aquela Unidade de Saúde e os que residem próximo ao local.

A ação será realizada na próxima sexta-feira (24.09)a partir das 09 horas na Fundação Leão XIII, localizada na Rua Miguel Angelo, s/nº, bairro Brasilândia.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Verdes e São Gonçalo em festa




Amanhã, quarta feira (22.09), o município de São Gonçalo comemora 120 anos de emancipação política e econômica. Em grande estilo o Partido Verde vai promover o “Encontro dos Verdes” e festejar o aniversário da cidade com a população.

A concentração e saída dos militantes e simpatizantes do PV-SG será a partir das 7h30, em frente ao Colégio Municipal Castelo Branco, no Boaçú. De lá, todos seguem para assistir ao Desfile Cívico, na Rua Feliciano Sodré, no centro da cidade.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Meio Ambiente de São Gonçalo no "Dia C"


Apa do Engenho Pequeno

A Prefeitura de São Gonçalo, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com a Agenda 21 Local, Consciência Ampla sobre Rodas e Máxima Produções, participa nesta terça-feira (21.09), do "DIA C". Um projeto da Secretaria de Estado do Ambiente, em conjunto com o Instituto Terra, que tem como objetivo promover o plantio do maior número de mudas nativas em apenas 24 horas. O evento acontecerá das 9h às 12h, quando se comemora o Dia da Arvore.

Em São Gonçalo, O DIA C será realizado na Area de Preservação Ambiental do Engenho Pequeno. É importante lembrar que a Mata Atlântica, hoje, possui apenas 7% de sua cobertura original. Além de prestar serviços indispensáveis à vida, como a manutenção da biodiversidade e a preservação de nascentes, a floresta também é importante no combate ao aquecimento global, pois ajuda a regular o clima.

Neste dia serão realizadas atividades com o objetivo de sensibilizar e mobilizar os moradores de São Gonçalo para o desenvolvimento de consciência ambiental através do plantio de espécies nativas da Mata Atlântica; caminhada ecológica; e palestras sobre o consumo consciente; fatores estes determinantes para preservação do meio
ambiente e, por conseguinte, a melhoria da qualidade de vida através da obtenção de um ambiente sadio e saudável.

A sede Area de Preservação Ambiental do Engenho Pequeno encontra-se localizada na Rua Acácio Raposo, s/nº, bairro do Engenho Pequeno.

domingo, 19 de setembro de 2010

Estrada atropela maior lago subterrâneo do Brasil, na Bahia



Grupo Bambuí/Divulgação


A pavimentação de uma estrada no sudoeste da Bahia atropelou, literalmente, a caverna que abriga o maior lago subterrâneo do Brasil.

O estrago foi verificado por um espeleólogo e motivou a visita de uma equipe do Instituto Chico Mendes ao local na última sexta-feira.

O órgão, agora, quer descobrir se o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) errou na concessão da licença de um trecho da obra da rodovia BR-135 ou se o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) faz o trabalho num trecho não licenciado.

Vista do sistema de cavernas que abriga o lago subterrâneo no sudoeste baiano; espeleólogos relatam queda de pedras.

A vítima principal é o Buraco do Inferno da Lagoa do Cemitério, caverna que abriga o lago de 13.860 m2.

A gruta integra o sistema de cavernas João Rodrigues, no carste (formação de rocha calcária caracterizada por cavernas, que lembra um queijo suíço) de São Desidério, município baiano na fronteira da expansão da soja.

Segundo Alexandre Lobo, do Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas, há mais de uma centena de cavernas na região. Três dezenas delas são consideradas "expressivas" e deveriam estar protegidas. O Instituto Chico Mendes tem planos de criar uma unidade de conservação ali.

ALTERNATIVA

Em 2008, Lobo integrou uma equipe que mapeou as grutas na região de influência da BR-135. O objetivo era sugerir um traçado alternativo para a obra de pavimentação da estrada, justamente para desviá-la do carste.

No mês passado, o espeleólogo foi a São Desidério fazer fotos do lago subterrâneo. "Deparei com desmatamento e terraplenagem e as obras em curso", conta.

"No ponto onde o conduto [teto da caverna] é mais alto, sobre o lago, vi que havia blocos de rocha caídos recentemente", continua Lobo. "Há dolinas [buracos naturais na rocha calcária] entupidas, tudo isso resultado das máquinas que trabalham no local."

A estrada, é verdade, já passava por cima da caverna. Como era uma estrada de terra, porém, o trânsito local era pequeno. Quando o Dnit pediu a licença para pavimentar a estrada, que será usada para escoar a produção agrícola da região, o Ibama aproveitou para corrigir o traçado do trecho problemático.

Segundo o Dnit, 19 km dos 60 km da obra não receberam licença por decisão do Ibama. A obra continuou no restante. Em maio deste ano, o órgão autorizou que o asfaltamento prosseguisse por mais 14 km de estrada.

O Dnit afirmou à Folha, por meio de sua assessoria de imprensa, que a obra em curso se limita ao trecho autorizado. Os outros 5 km embargados, que segundo o departamento corresponderiam "à caverna", continuariam parados, à espera da conclusão do estudo sobre o desvio.

Lobo contesta o Dnit. Ele diz que há obras ocorrendo exatamente sobre a caverna.

"Inspecionamos a obra. Ela está ocorrendo", diz o gerente do Ibama em Barreiras, Zenildo Soares. "Falta definir as coordenadas do local onde ela foi impedida."

O espeleólogo Jussykledson de Souza, que mora em São Desidério, acompanhou na sexta a equipe do Instituto Chico Mendes que foi vistoriar o local. "O teto da caverna está caindo. Vimos blocos caírem", afirmou.

"Ter ou não ter licença só agrava a situação. O que nos preocupa é a integridade do sistema", disse Jocy Cruz, chefe do Cecav (Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas), do Instituto Chico Mendes.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/801135-estrada-atropela-maior-lago-subterraneo-do-brasil-na-bahia.shtml

CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA
19/09/2010 - 10h39

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Floresta amazônica usa matéria orgânica para "fabricar" chuva

É como se a Amazônia tivesse "aprendido" a fabricar a própria chuva. Migalhas microscópicas de matéria orgânica, que sobem da mata para a atmosfera, agem como "sementes" de nuvens na região, revela um novo estudo.

Uma equipe internacional de cientistas detalha o fenômeno, já conhecido, mas ainda pouco compreendido, na edição de hoje da revista especializada "Science".

"Pela primeira vez foi medida em detalhes a composição e a distribuição de tamanho dessas partículas", explica o físico Paulo Artaxo, da USP, coautor do trabalho ao lado de colegas do Brasil e de instituições do exterior.

Os dados foram obtidos na Reserva Biológica do Cuieiras, mantida pelo Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) pouco mais de 50 km ao norte de Manaus.

Os pesquisadores usaram uma série de técnicas sofisticadas para saber de que eram feitas as partículas em suspensão no ar (conhecidas como aerossóis), além de avaliar o potencial que elas tinham para gerar as nuvens carregadas de chuva.

Os aerossóis são "sementes" de nuvens basicamente porque servem de plataformas em torno das quais o vapor d'água da atmosfera consegue se condensar, mais ou menos como as gotículas que aparecem na superfície de um espelho frio ao lado de um chuveiro quente.

No caso dos aerossóis, tanto gotas quanto cristais de gelo podem se acumular.

Dependendo do tipo e da quantidade das partículas, as nuvens atingem um tamanho crítico, e a chuva então despenca. Artaxo e companhia verificaram que, na estação chuvosa da Amazônia, aerossóis produzidos pela própria mata predominam, numa faixa que vai de 90% a 80% do total das partículas.

As maiores são pedaços de folhas ou esporos de fungos; as menores, e aparentemente entre as mais importantes, são moléculas emitidas pelas árvores que se transformam quimicamente em contato com o ar. "Essas últimas são chaves na formação de nuvens rasas", diz Artaxo.

Os cientistas comparam a floresta a um imenso reator: ela "usaria" plantas para produzir aerossóis os quais, por sua vez, trazem a chuva que sustenta a vegetação.

FONTE:http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6400744889894136384
EDITOR INTERINO DE CIÊNCIA
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR INTERINO DE CIÊNCIA

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sacolinha 'oxibio' ganha espaço no mercado

Material se degrada em apenas três meses, mas tecnologia é cercada de polêmica

Lojas bastante conhecidas, como C&A, Riachuelo, Pernambucanas e Kopenhagen , passaram a adotar as sacolas oxibiodegradáveis - que se degradam mais rapidamente que as comuns, principalmente quando expostas ao sol.

Essas controversas sacolas são feitas a partir de combustíveis fósseis, como as convencionais - o que contribui para o aquecimento global -, mas recebem um aditivo que agiliza sua decomposição.

De acordo com Eduardo Van Roost, diretor da RES Brasil, empresa que produz o aditivo, as oxibiodegradáveis já tomam conta de cerca de 18% do mercado de sacolas e sacos. E, no mundo, são produzidas em um total de 92 países e "encontradas em muitos outros".

A sacola pode se desfazer em três meses - se estiver exposta a sol e calor - ou em 18 meses - se estiver guardada dentro de casa. As comuns levam dezenas de anos para desaparecer.

As empresas explicam nas próprias sacolas o motivo que as levou a adquirir as oxibiodegradáveis.

A Saraiva, por exemplo, escreve que a sacola é "ecologicamente correta" e que a empresa, dessa forma, ajuda "a preservar o meio ambiente".

A Fototica diz em seu saco plástico que "tem consciência da importância da preservação do meio ambiente". Também afirma que "o que antes levava 300 anos para se decompor" agora "passa a acontecer em bem menos tempo".

Apesar do sucesso no mercado, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) não têm grande simpatia pelas sacolas oxibiodegradáveis.

A Plastivida, entidade que representa a cadeia produtiva do plástico, também é contra. "A polêmica surge toda vez que aparece um produto novo. Mas o sucesso dos oxibiodegradáveis se deve à perseverança nos testes. Acho que não existe um material tão testado. E eles não mostram toxicidade do produto", diz Van Roost.

Ele ressalta que o aditivo está em conformidade com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e hoje é usado também em embalagens de alimentos, como os pães do grupo Bimbo (que inclui as marcas Pullman e Nutrella).

Segundo a empresa, os plásticos e aditivos desaparecem por completo e sobram da degradação apenas água, pequena quantidade de CO2 e biomassa. Porém, assim como ocorre em relação aos plásticos convencionais, se houver tintas ou pigmentos nocivos ao meio ambiente eles vão permanecer na natureza.

Fragmentação

A campanha do ministério Saco é um Saco diz algo diferente: que o plástico com aditivo "apenas se fragmenta em pedaços menores, muito mais difíceis de conter que um saco plástico inteiro". E podem, assim, acabar se depositando em rios, ingeridos por peixes e outros animais.

Francisco de Assis Esmeraldo, presidente da Plastivida, chama o material de "engodo". "As pessoas pensam que a sacola sumiu. Mas, na verdade, ela continua na natureza, fragmentada e espalhada. É uma poluição que não te agride, porque você não enxerga, mas é muito mais grave."

A RES Brasil afirma que interesses econômicos motivam as críticas às sacolas oxibiodegradáveis. Mas Esmeraldo diz que, como as sacolas usam praticamente o mesmo material (com exceção do aditivo), para o setor em si a sacola não traz prejuízo. "Somos contra porque sabemos que, daqui a alguns anos, o problema ambiental vai aparecer."

A Plastivida considera que um benefício real ao ambiente virá somente com a redução do uso de sacolas. As campanhas de conscientização dos consumidores têm dado resultados: em 2007 foram usadas 17,9 bilhões de sacolas. No ano passado, o número caiu para 15 bilhões. "Nossa expectativa é chegar aos 14 bilhões neste ano", diz Esmeraldo.

FONTE: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100915/not_imp610048,0.php



terça-feira, 14 de setembro de 2010

Exploração sustentável de plantas medicinais e aromáticas

O lançamento de uma nova norma para a coleta e comércio de produtos ambientalmente sustentáveis irá beneficiar comunidades que dependem da extração de plantas medicinais e aromáticas. A nova norma combina a base de duas normas pré-existentes, a de comércio justo de plantas medicinais e aromáticas, da FairWild Foundation de 2006 e as Normas Internacionais para Uso Sustentável e Coleção de Plantas Medicinais e Aromáticas (ISSC-MAP), de 2007.

A pesquisa extensiva e consulta com especialistas na área de plantas medicinais e representantes da indústria de produtos herbais confere à nova norma maior experiência e conhecimento em relação às normas anteriores. A iniciativa pretende manter os recursos de plantas silvestres, prevenir impactos ambientais negativos causados pelas atividades de coleta, respeitar os direitos e costumes do plantio das ervas medicinais, assegurar os benefícios para as comunidades locais e o tratamento justo com os coletores, incluindo a limitação do trabalho infantil.

“A Aplicação da norma revisada irá assegurar que plantas medicinais sejam administradas e coletadas de forma sustentável, e que aqueles envolvidos na coleta e troca destas receba uma parte justa por seu esforço e conhecimento”, diz Bert-Jan Ottens, responsável por Comunicação e Marketing da FairWild Foundation.

A norma da FairWild é útil não só para empresas que desejam certificar seus produtos dentro do comércio justo, mas assim como as normas anteriores foram utilizadas por governos de diversos países como base da administração de seus recursos naturais, elas garantem o compromisso com a Convenção da Diversidade Biológica.

Mais de 400 mil toneladas de plantas medicinais e aromáticas são vendidas anualmente no mundo todo e, em sua maioria, essas espécies são colhidas em ambientes silvestres. Quase 22% das espécies medicinais utilizadas globalmente estão ameaçadas pela super exploração e por perda de habitat.

“No ano internacional da Biodiversidade, governos, empresários e consumidores devem reconhecer que a super exploração de plantas silvestres pode ameaçar a saúde das pessoas, a economia e a biodiversidade em larga escala, além de empobrecer a qualidade de vida dos coletores que, na maioria das vezes, pertencem às camadas sociais mais pobres de seus países”, diz o Professor Beate Jessel, presidente da BfN, agência alemã que ajudou na fundação da FairWild Foundation. (Laura Alves)

Fonte: http://www.oeco.com.br/salada-verde/24354-exploracao-sustentavel-de-plantas-medicinais-e-aromaticas

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

8 Motivos para apostar nos livros

Os benefícios da leitura são incontáveis. Veja por que ler sempre é fundamental

AMPLIA O CONHECIMENTO GERAL
Ler é um ato valioso para o nosso crescimento pessoal e profissional.

ESTIMULA A CRIATIVIDADE
Ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares e personagens.

AUMENTA O VOCABULÁRIO
Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.

MELHORA A COMUNICAÇÃO
Além de ser envolvente, a leitura aumenta as referências e a capacidade de comunicação.

EMOCIONA E PROVOCA
Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.

MUDA SUA VIDA
Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.

FAZ PENSAR NAS COISAS
Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e a nós mesmos.

FACILITA A ESCRITA
Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.

FONTE:Da redação
Revista Mundo Estranho - 08/2010
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/beneficios-leitura-fundamental-educar-crescer-mundoestranho-594786.shtml

sábado, 11 de setembro de 2010

Tênis sustentáveis já estão no mercado brasileiro

10/09/2010 14:07:35


EcoD

Querido entre jovens e pessoas que optam pelo conforto, o tênis é aquele aliado na hora da corrida, da academia, da faculdade e até do trabalho. Novas linhas de marcas famosas chegaram ao mercado brasileiro e unem conforto, beleza e pensamento sustentável.

A Timberland, por exemplo, já está preparando sua coleção verão 2011 para quem pratica atividades físicas, como corrida ou trilha. Para os adeptos das atividades outdoor, a marca lançou o tênis TMA Mountain Run-Off Low.

Voltado para o público feminino, o tênis é ecologicamente correto por ser feito com o solado Green Rubber, em que 42% da borracha é de pneu reciclado. Além disso, os cadarços são de PET reciclado, assim como a maioria dos calçados da marca.

A marca também pensou no conforto. A parte externa é feita com a tecnologia “Stability Control Frame”, que aumenta a estabilidade dentro do calçado. Além disso, o tênis possui uma suspensão independente, que se adapta ao terreno, palmilhas removíveis e anti-microbiais. Para dar aquele toque feminino, o tênis é confeccionado nos tons de cinza e rosa. As interessadas podem comprar o produto por R$ 359,00 nas lojas da marca.

Outra linha de tênis sustentáveis foi lançada pela marca Öus. O couro dos tênis da linha Ecolab Vegetal são produzidos a partir do látex natural de seringueiras. A estampa é impressa em lona de algodão e o tecido é feito de PET reciclado. Além disso, o forro, que ganhou estampa de folhas, é feito com poliéster reaproveitado.

O solado dos tênis da linha Ecolab são de borracha produzida com látex in natura. Um detalhe interessante é que ele possui as cores verde e amarelo e seguem aquele modelo típico dos skatistas. Os preços variam entre R$ 260,00 e R$ 300,00.

Também querida pelos amantes do skate, a marca Vans é conhecida pelos tênis que aguentam lixa, asfalto e muito concreto. Foi pensando nos skatistas mais ligados nas causas ambientais, que a marca lançou alguns modelos para os pés responsáveis.

Seu último lançamento é um tênis feito para passeio, o tecido é feito de PET reciclado e utiliza tinta a base de água que não agride o meio ambiente. O tênis vem na cor vinho ou azul e pode ser comprado nas lojas da marca em todo o Brasil.

Outra opção é o tênis da Naturezza. 100% ecológico, ele é feito com tecido composto por algodão e garrafa PET reciclados e juta natural. O calçado traz ainda cadarço de juta e ilhós de alumínio vindo de latinha de refrigerante, ambos reciclados.

A sola é feita com cortiça reciclada e andiroba que tem propriedades antiderrapantes. A palmilha é feita com borracha atóxica conhecida por EVA (Etil Vinil Acetato) forrada com tecido tingido com tinta a base d’água, o que confere boa transpiração e conforto aos pés.

Lançada em junho, a marca faz parte do grupo Via Uno. Na produção dos tênis é usado um adesivo a base d’água em lugar da cola de sapateiro, extremamente tóxica. O calçado que vem na cor bege ou nude pode ser comprado nas lojas Via Uno por R$ 80,00.

(EcoD)
Fonte: http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/tenis-sustentaveis-ja-estao-no-mercado-brasileiro/

terça-feira, 7 de setembro de 2010

17 Idéias para você Salvar o Mundo



1. Informe-se

Acompanhe as notícias sobre o meio ambiente, atualize-se, estude a fundo os aspectos que mais lhe interessam

2. Aja localmente

Pense a respeito de como colaborar na família, na vizinhança, na escola dos filhos e na comunidade. Participe mais de tudo e difunda suas idéias sobre um mundo melhor.

3. Pense localmente

Estabeleça vínculo entre temas locais e globais. Apesar de magnitudes diferentes, os dois universos se correlacionam.

4. Some

Antes de pensar em formar uma organização não-governamental, procure ema parecida na qual você possa se engajar.

5. Otimismo é fundamental

Envolva-se de maneira criativa e divertida. Se quer atrair outras pessoas, pense em discursos e eventos positivos.

6. Seja efetivo

Envolva-se, torne-se ativo, mas não duplique suas obrigações. Trabalhe para ampliar sua efetividade.

7. Crie notícia

Identifique temas que possam interessar a muitas pessoas. Então, escreva para jornais, revistas, redes de rádio e TV.

8. Planeje sua família

Se a população da Terra, em 2050, ficará em 7,9 ou 10,9 bilhões de pessoas, conforme projeta a ONU, a diferença será de um filho por casal.

9. Não polua

Não jogue pilhas e baterias de celular no lixo comum. Mantenha bacias hidrográficas, rios, represas e lagoas livres de lixo ou qualquer tipo de resíduo. Lembre-se: o cano que sai da sua casa provavelmente deságua num rio, numa lagoa ou no mar.

10. Preserve a biodiversidade

Espécies animais e vegetais merecem respeito. Plante árvores: elas produzem oxigênio e são abrigos para aves.

11. Seja coerente

Economize energia, água, prefira equipamentos que não prejudiquem a camada de ozônio, reutilize materiais, recicle o lixo caseiro, use menos o carro, ande mais a pé, evite produtos de origem animal.

12. Passe a sua vida a limpo

Reveja seu estilo de vida. Pense num padrão condizente com o mundo sustentável.

13. Boicote

Engaje-se em movimentos de boicote a produtos que não respeitam o meio ambiente. Aliás, nem espere por moviemntos: faça isso sempre que cair a ficha.

14. Eleja e cobre

Fiscalize o trabalho e a postura dos deputados e senadores ligados à sua comunidade ou cidade. Escreva para eles fazendo sugestões ou cobranças.

15. Separe o joio

Nunca na história tivemos acesso a tanta informação - e também a tantas opiniões diferentes. Faça a coisa certa.

16. Ensine as crianças

Preparar as novas gerações à luz de princípios ecológicos é a garantia de um mundo mais redondo daqui para frente.

17. Acredite no futuro

Estimule idéias inovadoras, invista em grupos não-governamentais, renove sua crença de que tudo vai dar certo. Quanto mais pessoas acreditarem na paz, mas ela será possível.



Fonte: Super Especial - Como Salvar a Terra/junho 2001

domingo, 5 de setembro de 2010

Biodiversidade: Guia de apoio aos educadores do Brasil

“Investigando a Biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil” é o título do livro organizado pela Conservação Internacional, Instituto Supereco e WWF- Brasil para apoiar o trabalho de educadores que tem o desafio de desenvolver ações e atividades pedagógicas envolvendo professores, crianças e jovens sobre o significado e a importância da nossa biodiversidade e como devemos conservá-la. A obra é uma adaptação brasileira para o material “Exploring Biodiversity”, uma copublicação da Conservação Internacional e do WWF.

O lançamento da publicação faz parte das comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade e do Dia Internacional da Biodiversidade (22/5).

Desde 18 de maio, data do lançamento, o guia para educadores está disponívelnos sites da Conservação Internacional (www.conservacao.org), Instituto Supereco (www.supereco.org.br) e WWF-Brasil (www.wwf.org.br).

“Este guia é resultado de um dedicado esforço do corpo técnico das três ONGs que revisaram e complementaram as informações originais, adequando-as à realidade brasileira e preparando-as para que seja um instrumento pedagógico de trabalho útil no dia a dia do educador. A formação de crianças e jovens sobre o valor da nossa natureza, da sua biodiversidade e como dependemos dela é fundamental para engajarmos esse público na conservação da natureza, uma responsabilidade de todos nós”, afirma Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

Para Paulo Gustavo Prado, diretor de Política Ambiental da CI-Brasil, somente por meio do reconhecimento da importância social da biodiversidade é que as futuras gerações poderão manter e adequar o Brasil rumo ao desenvolvimento sustentável. “É por meio do conhecimento que podemos preservar a fauna e a flora e, consequentemente, seus serviços ambientais, conquistando a sustentabilidade no uso dos recursos naturais”, diz Prado. “É imperativo que deixemos essa preciosa herança para nossos filhos”, complementa.


A obra

O livro, que reúne textos e atividades práticas em 133 páginas, é voltado ao educador com o objetivo de fortalecer a importância pedagógica do tema, trazendo conceitos, metodologias e atividades que contribuam para o aprimoramento do seu trabalho como multiplicadores de educação ambiental junto ao público infanto-juvenil.

Voltada à realidade brasileira, a publicação traduz conteúdos científicos, geralmente técnicos e complexos, de forma lúdica e atraente para sensibilizar educadores e educandos a investigar, analisar e reconhecer a importância da biodiversidade brasileira, de seus serviços ambientais, as ameaças de extinção e os desafios para a sua conservação, bem como as possíveis soluções, com casos de sucesso apresentados.

Segundo a coordenadora geral do Instituto Supereco, Andrée de Ridder Vieira, essa publicação é importante e fundamental para o Brasil, não só por sermos o país da megadiversidade, mas porque crianças, jovens e adultos ainda desconhecem sua biodiversidade e como ela está presente no seu dia a dia “Nosso objetivo é contribuir com materiais qualificados de educação ambiental e adequados ao ensino formal brasileiro. Há muito por conhecer e fazer e a escola é um espaço essencial de formação e de mobilização”, ressalta Vieira.

A faixa etária recomendada para a aplicação prática do material é de crianças e jovens de 11 a 14 anos, mas diversas atividades podem ser adaptadas para grupos de crianças mais novas e adultos.


FONTE:http://www.supereco.org.br/siteNews.av

Em defesa do clima

https://www.youtube.com/watch?v=QKnBGpo2MAE