quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Verdes querem legenda reforçada



Lideranças do Partido Verde da Região Leste Fluminense, estiveram reunidas nesta terça-feira (25.09), em Itaboraí, e se comprometeram a trabalhar por todos os candidatos do PV, principalmente os daquela região.  Participaram do encontro o presidente regional do PV, Fernando Guida, a coordenadora da Região e presidente do PV São Gonçalo, Dora Cordeiro e os presidentes dos diretórios de Niterói (Eurico Toledo); Rio Bonito (Talita Vianna); Magé (Davi D’ Ávila); Marcicá (Waldecir Teixeira); Tanguá (Leonardo Santos); Itaboraí (Adelmo Santos) e Guapimirim (Paulo Micena).

Os participantes trocaram material de seus candidatos e iniciaram conversas para a criação de um grupo na internet para trocar informações e divulgar as ações em cada município. “A ideia também é compartilhar esse material nos sites de relacionamento da internet, como o Facebook, o Orkut, entre outros”, completou Dora Cordeiro, coordenadora da Região.  Para o presidente regional do PV, Fernando Guida essa ação é muito importante para trabalhar a legenda 43. “Nesse momento, o ideal é eleger o maior número possível de candidatos do PV, não com o objetivo de atrair mais gente. mas sim, o de tornar o partido forte e com qualidade”, disse Fernando Guida.

Os presidentes dos diretórios do PV nos municípios ao entorno do Comperj também falaram sobre o impacto ambiental nas cidades por causa da instalação do maior complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e sobre a importância de eleger prefeitos comprometidos com a defesa do meio ambiente naquela região.


sábado, 22 de setembro de 2012

Mobilidade urbana, vamos “de a pé”

sa9 Mobilidade urbana, vamos “de a pé”Nos 28 artigos da Política Nacional de Mobilidade Urbana, sancionada em 3 de janeiro deste ano, não existem referencias às palavras “Pedestre”  ou “Calçadas”. Ou seja, caminhar não é uma modalidade de mobilidade reconhecida. Em 22 de setembro comemora-se o Dia Mundial sem Carro, uma iniciativa para estimular as pessoa a repensarem a (i)mobilidade urbana.  No entanto, a queixa principal dos que se recusam a abandonar o carro é a “falta de transporte público de qualidade”, esgrimida até mesmo por quem sequer sabe por qual porta se entra em um ônibus.
Deixar o carro em casa é uma necessidade para a melhoria na mobilidade. Isso significa ampliar o número de pessoas caminhando pelas calçadas das cidades, seja para dirigirem-se aos pontos do transporte público, ou para chegarem aos destinos finais sem a utilização de transporte motorizado. Uma pergunta ainda sem resposta é como seria possível melhorar a mobilidade urbana sem investimento em calçadas e equipamentos públicos que permitam o caminhar seguro de pedestres?
O ex-prefeito de Bogotá, capital da Colômbia, cunhou uma frase excelente: “cidade avançada não é aquela onde os pobres andam de carro, mas sim aquela onde os ricos andam no transporte público”. Não é fácil, mas é possível e apenas assim as cidades podem ter mobilidade sustentável, aquela que inclui pedestres, ciclistas, passageiros de ônibus, metrô, trem e taxis, além dos carros em trajetos necessários e urgentes.  A construção de “Caminhos Urbanos” para caminhantes, espaços com padronização de piso, iluminação, segurança, sombreamento, água potável e outros confortos para os cidadãos pode ser uma forma de estimular as pessoas a deixarem os carros em casa.
As cidades precisam tornar-se mais amigáveis para caminhantes, aquelas pessoas que optam por uma mobilidade mais saudável e que contribuem para a qualidade de vida da sociedade onde estão inseridas. A mobilidade urbana deveria ser vista como um direito coletivo e o uso de automóveis no cotidiano dos trajetos casa-trabalho-casa-escola deve ser desestimulado. Em tempos de eleição para prefeitos os projetos e modelos de mobilidade urbana deveriam estar no centro da pauta das campanhas.
É possível reverter a tendência de agravamento dos congestionamentos nas cidades. Em São Paulo, por exemplo, há dados que apontam uma perda de tempo de até 3 horas por dia em trajetos casa-trabalho-casa feitos de automóvel, e até 5 horas por dia em transportes públicos de baixa qualidade. São números impossíveis de serem mantidos ou aumentados sem o colapso da estrutura econômica da cidade. Pesquisa feita Secretaria estadual de Transportes mostra que os congestionamentos já custam perto de R$ 5 bilhões ao ano para a cidade. Portanto, esse é um número que deveria ser  levado em conta na hora de planejar a mobilidade.
Caminhar pela cidade é um direito de todos, mas as prefeituras não assumem esse direito, privatizando a obrigação de cuidar das calçadas. Sem obedecer a padrões de qualidade, de segurança e de materiais, as calçadas tornam-se obstáculos à mobilidade urbana sustentável. Se uma rua tem um buraco logo a mídia do cotidiano, rádios, TVs e jornais alertam e cobram da prefeitura “providências urgentes”. Se uma calçada tem um buraco, um desnível intransponível ou uma inconformidade qualquer, a queixa é individual, do cidadão/caminhante e perde-se em um labirinto burocrático que pode simplesmente fazer desaparecer a demanda.
Existem dados preocupantes em relação aos desequilíbrios entre o uso do espaço urbano e dos recursos públicos entre a mobilidade em automóveis e a mobilidade não motorizada, ou seja, pedestres e ciclistas. Sendo que os ciclistas já estão conseguindo algumas ciclovias e ciclofaixas em diversas cidades, enquanto os pedestres não são organizados e não tem poder de pressão, apesar de representarem mais de 30% de todas as viagens em cidades como São Paulo, sem contar os caminhantes que se destina, ao transporte público.
Em agosto passado a presidenta Dilma Roussef anunciou investimentos de R$ 32,7 bilhões em projetos de mobilidade urbana nas grandes cidades brasileiras, principalmente obras relacionadas à Copa do Mundo. É uma excelente oportunidade para estabelecer metas em relação ao transporte não motorizado e fazer com que as prefeituras assumam sua responsabilidade em relação às calçadas, que são deixadas aos proprietários dos imóveis, apesar de não fazerem parte do terreno e serem sempre abandonadas ao nada ou ao calçamento de menor preço e baixa qualidade. (Envolverde).


Dal Marcondes é jornalista, diretor da Envolverde, passou por diversas redações da grande mídia paulista, como Agência Estado, Gazeta Mercantil, revistas IstoÉ e Exame. Desde 1998 dedica-se à cobertura de temas relacionados ao meio ambiente, educação, desenvolvimento sustentável e responsabilidade socioambiental empresarial.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Dia da Árvore



Dia da Árvore, dia de mobilização: 21/09, das 15h às 22h (horário de Brasília)
No próximo dia 21, sexta-feira, celebramos o Dia da Árvore. Convidamos você a fazer barulho na internet e a divulgar nossa petição pelo Desmatamento Zero. Vamos dar um grito nas redes sociais para mostrar que imagens como essa são inaceitáveis.
Divulgue a Campanha
Precisamos de 1,4 milhão de assinaturas para levar ao Congresso esse projeto de lei popular pelo desmatamento zero. Mais de 500 mil pessoas já se uniram a nós!
Mobilize-se nas suas redes sociais. Vale tudo: Facebook, Twitter, Google+,etc. Espalhe essa mensagem!
Este ano completamos 20 anos no Brasil, graças a pessoas como você, que acreditam que um futuro mais verde e pacífico é possível. Faça parte do Greenpeace, junte-se a nós.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

LAICIDADE! LIBERDADE! IGUALDADE!


Tendo o fortalecimento da laicidade do Estado brasileiro como bandeira, a 9ª Parada da Liberdade LGBT de São Gonçalo, organizada pelo Grupo Liberdade LGBT de SG/Santa Diversidade (WWW.santadiversidade.blogspot.com) acontecerá no dia 16 de setembro dentro das comemorações pelos 122 anos do município. Com concentração a partir das 15h na Praça do Zé Garoto, no Centro da cidade, o evento terá a participação da cantora e fenômeno do funk VALESCA POPOZUDA, escolhida pela comunidade LGBT gonçalense para ser a madrinha da Parada deste ano.

Espera-se um público superior a 60 mil pessoas, marca registrada nas últimas edições. Convidada especial, a atriz e cantora JANE Di CASTRO abrirá o evento, cantando o hino nacional.


A passeata – que este ano protesta contra a crescente onda de violência contra pessoas LGBT devido à recusa dos parlamentares religiosos em discutir o projeto de lei de criminalização da homofobia, violando a laicidade do Estado – percorrerá as principais avenidas do Centro da cidade e terminará às 21h em frente ao Clube Mauá.


“As paradas são um instrumento político extremamente eficaz, uma vez que operam uma reordenação dos aspectos simbólicos e dos valores da nossa sociedade. Nas paradas, a palavra chave é VISIBILIDADE em massa, que se reverte em favor da luta pelos direitos sexuais de gays, lésbicas, travestis e transexuais. O crescimento no número de participantes a cada ano reflete a expansão e o fortalecimento de um campo social que respeita a diversidade sexual, reconhece as demandas do movimento LGBT como legítimas e sabe que já é hora de o país aprovar, a exemplo do racismo, a lei de CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA, fenômeno que todos os anos, devido à sensação de IMPUNIDADE, mata milhares de pessoas – só em 2012, segundo levantamento do Grupo gay da Bahia (GGB), até junho foram assassinadas 165 pessoas LGBT", afirma Well Castilhos, presidente do Grupo Liberdade/Santa Diversidade.

Como nos anos anteriores, haverá ainda show com a cantora Nana Terra e banda Sakulejo, e muita música eletrônica com os djs Rodrigo Lima, Fabrício Guerra e Guilherme Summers.Reivindicar com música foi a forma adotada por gays de todo o mundo para atrair a visibilidade para a luta por direitos iguais e contra o preconceito, a discriminação e a violência. Afinal, como dizia a anarquista Emma Goldman, “De que me vale a revolução, se eu não puder dançar?”.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cultura Já.



Artistas, produtores e empreendedores culturais, a presidente do PV Dora Cordeiro, candidatos se reúnem com a candidata à Prefeita Graça Mattos. Pauta: Programa de cultura para São Gonçalo

Em defesa do clima

https://www.youtube.com/watch?v=QKnBGpo2MAE